Até o finito é infinito

Nada é finito; nada é pessoal. Em essência, tudo é o Absoluto sempre vivente, que se tornou pessoal e visível para nós por um lapso através do cosmos. É a vida divina que permeia o universo fazendo com que sóis, luas e estrelas girem em ordem matemática. Deus é visível nessas formas criadas, no entanto, essa mesma visibilidade torna-O invisível. Vibrações densas escondem Sua natureza infinita e Sua onipresente invisibilidade, na qual tudo tem começo e fim. Para ilustrar, um exemplo: o vapor é invisível, mas quando condensado torna-se visível sob a forma de água. Se for condensado ainda mais pelo congelamento, torna-se gelo. O vapor é um gás; o gelo é um sólido: tão diferentes e, no entanto, a mesma coisa. Igualmente, o Deus impessoal é pessoal, e o Deus pessoal é impessoal. Toda a matéria é Espírito, e o Espírito tornou-se matéria. Não há diferença na essência. Raciocinando desta maneira, é mais fácil conceber que o Deus invisível pode ter um aspecto visível.

 

Tradução não oficial de trecho do livro O Romance com Deus (pág. 387)

 

 

O Romance com Deus está à venda pelo site da Livraria Omnisciência.