Aquele que une a Mim seu espírito, tendo subjugado todo sentidos, permanece concentrado em Mim como o Supremamente Desejável. Torna-se invariável a sabedoria intuitiva do iogue que mantém os sentidos sob controle
Bhagavad Gita II:61
Desprezando o brilho de ouropel dos objetos dos sentidos, o devoto que se uniu a Deus concentra os pensamentos no Espírito perenemente jubiloso. Os sentidos desse devoto logo deixam de se rebelar e lhe obedecem como a seu soberano de direito.
Duas coisas são necessárias a um homem sábio. Primeiro, ele precisa retirar a mente dos sentidos; segundo, precisa manter a mente unida à Divindade, cedendo apenas a essa Tentação Suprema!
Esse controle externo e interno faz com que a sabedoria do devoto não oscile – quer dizer, não hesite entre os prazeres divinos s sensuais. O iogue adiantado descobre que seus sentidos são sempre obedientes, bem treinados na subserviência às alegrias mais e melhores da percepção de Deus.
Se o homem é vítima de indulgência consigo próprio, seu intelecto não é estável. A mente e o juízo de um escravo dos sentidos fica persistentemente obnubilada; ele passa de um erro a outro, de uma ação equivocada a outra, de uma armadilha a outra.
O sábio cuja sabedoria é invariável exercita o bom senso em todas as decisões e ações, porque sua sabedoria intuitiva interior está sempre unida à onisciência do Espírito.
Trecho do livro Deus fala com Arjuna: O Bhagavad Gita (página 340), de Paramahansa Yogananda
Deus fala com Arjuna: O Bhagavad Gita está à venda pelo site da Livraria da Sede Central.