O culto ritualista versus a real comunhão com Deus

Se uma pessoa é profundamente sincera e devota, não importa que palavras utilize ao dirigir-se a Deus ou quais conceitos do Ser Divino estejam contidos em tais palavras, Deus lhe responderá. Todavia, a maioria das pessoas não pratica seu culto com a convicção, originada da experiência, de que Deus é real e de que Ele está escutando suas preces; que Ele está logo atrás de seus pensamentos, logo atrás das palavras de suas orações, logo atrás do amor com que elas O amam. Se orassem com o coração e a mente concentrados por completo na presença de Deus em seu interior, elas conheceriam Aquele que adoram.

A razão pela qual Deus permanece desconhecido para os milhões que O adoram em templos, igrejas, cidades sagradas e locais de peregrinação é que os instrumentos físicos de conhecimento podem apreender somente as obras do Criador; a própria Divindade só pode ser percebida pela faculdade supramental da intuição, o poder da alma – conferido por Deus – para conhecer a verdade. Quando a inquietude mental se acalma e a consciência é interiorizada, em contato com a alma, a faculdade intuitiva capaz de revelar Deus é despertada.

O tabernáculo da meditação profunda, o templo da intuição da alma, é onde o devoto entra primeiramente em contato com Deus. Para aquele que O encontra em seu interior, Deus deixa de ser um ignoto mistério, oculto por trás de Suas várias manifestações materiais.

 

Trecho do livro A Segunda Vinda de Cristo, Volume I (pág. 336)

 

 

A Segunda Vinda de Cristo, Volume I está à venda pelo site da Livraria Omnisciência.