Com a meditação você fica menos amarrado a seus desejos. A meditação desata os nós que o prendem a uma agenda pessoal de gostos e aversões: “Quero isto; é o que desejo, e o ‘caminho certo’ é aquele que me dá o que eu quero”. Você fica mais neutro, mais objetivo. Não se trata de indiferença nem de apatia; é a expansão e o clareamento da consciência, vibrantes com a paz e felicidade que fluem da presença de Deus na alma.

Então, quando surge a pergunta: “É esta a coisa certa a fazer?”, você pode se distanciar um pouco e perguntar-se, imparcialmente: “É isto o que eu quero ou é isto o que Deus quer para mim?” Quando você sentir a paz da meditação, diga a Deus: “Senhor, orienta-me”. Continue repetindo isso – com profundidade, com sinceridade. Ao longo do dia, pense em Deus: “Guia-me, abençoa-me”. Isso mantém a mente receptiva e aberta à inspiração, que é a orientação silenciosa de Deus.

Trecho do livro Intuição: Orientação da Alma para as Decisões da Vida
(página 18), de Sri Daya Mata

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